quinta-feira, 2 de maio de 2013

Amor enlouquecido....


Abri os olhos, seis e meia da manhã, o vento gelado soprou pela janela aberta, me revirei na cama e me deparei com você inerte e sorrindo, parecia estar sonhando com algo bom.
Me enrosquei nos teus braços, e aconcheguei minha cabeça em seu peito, seu cheiro me invadiu, o calor da tua pele me arrepiou, fechei os olhos e me transportei para a noite anterior.
Nossas roupas pelo chão, beijos e caricias enlouquecidas, cheios de desejos e amor para dar, nossos corpos se encontraram, se tocaram, se amaram, se despiram, se entrelaçaram, se completaram..
Nossos lábios se esbarraram, se umedeceram  se acariciaram, dissemos palavras loucas, sem sentido, sem nexo, apenas repletas de desejo.
Me peguei tentando me recordar como você me conquistara assim, dessa forma, como me pegou desse jeito?
Então me dei conta que eu o conhecera ontem, naquela esquina aonde sempre passo com meus devaneios, e esbarrei em você.
Não sou dessas que se entregam na primeira noite, mas o que acontecera entre a gente não tem explicação, abro meus olhos e me deparo com você me olhando, atento, sorrindo, como se não houvesse amanhã.
Como pode alguém te derrubar assim?, você simplesmente roubou muito mais do que minha convicção, do que minha mania de acreditar que não existem amores á primeira vista.
Seu despertador toca, e o sol começa a aparecer na janela do teu apartamento, me enrosco em seus braços, e volto a fechar os olhos, você beija minha boca, e me puxa para perto, nossos corpos se esbarram e as faíscas parecem saltitar, me entrego de novo.
A única certeza que tenho agora, é que não quero ir embora.

Por Paula


Nenhum comentário:

Postar um comentário