quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Romance rápido...


No dia seguinte acordei sobressaltada num quarto que não era o meu, tentei levantar, mas meu corpo parecia não me obedecer.
48 horas depois, sai do banho e tomei um copo de Whisky enquanto acendia um cigarro, me sentei na frente do espelho, as olheiras e as lágrimas entregavam meu coração partido.
Eu sabia que a vida tinha as suas ironias, mas dessa vez, eu havia caído do penhasco e não encontrava o caminho de volta.
Eu estava arrasada, cansada de todas as coisas, cansada de esperar por alguém que nunca esteve lá, de ver tudo afundando á minha volta.
Misturei personagens e tentei me desvencilhar dos pensamentos, mas lá estava você deitado na cama.
Não, eu não quero um amor de cinema, tudo que eu quero é um romance rápido, sem complexos, sem ciúmes, nesse momento eu preciso me sentir desejada, amada, querida...
Domingo de manhã, café, calor, e eu ainda continuo na sua cama, por favor, Deus me permita que eu enlouqueça devagar á cada dia, até eu compreender o que ainda estou fazendo aqui...
Você me segurou entre seus braços, me encarou e eu sequer conseguir me mover, seu cuidado comigo bastou para que eu te encarasse com segundas intenções, você pareceu emocionado, seu corpo contra o meu.
Caímos na cama, nos enrolamos e adormecemos um no braço do outro.
Ainda estou tentando descobrir o que continuo fazendo aqui, talvez não haja resposta, seja apenas essa coisa de sentimento, de pele, de desejo, ainda não entendi, mas já passa da meia-noite, e para quem ia embora ao amanhecer...
Estou cometendo o meu segundo e definitivo erro....

Por Paula... 

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